Já ouviu falar daquele gestor que acompanha cada detalhe da execução das demandas? Ele quer ser informado sobre cada etapa e mudança do projeto. Assim, ele não deixa outros colaboradores e líderes cumprirem seus papéis, o que torna o ecossistema da empresa sufocante e menos produtivo. Essas atitudes constituem o micromanagement, ou microgerenciamento.

Basicamente, ele envolve a resistência em tornar os processos mais autônomos para os funcionários dentro da empresa. Isso gera um desconforto com a equipe, passa falta de credibilidade no que está sendo feito e atrapalha a construção de uma cultura organizacional forte.

Queremos ajudar a fugir do micromanagement no ambiente de trabalho. Por isso, construímos este conteúdo com 7 motivos para evitar. Aqui, você também vai conferir como identificar esse comportamento. Afinal, sabemos que erros acontecem e que eles podem ser revertidos. Boa leitura!

Saiba como reconhecer o micromanagement

Já citamos algumas atitudes comuns, mas vale mostrar mais algumas características. Desse modo, vai ajudar a ficar mais atento e não se tornar um micromanager (microgerente). Veja alguns sinais abaixo:

• limita a autonomia profissional;
• não há troca de conhecimento;
• controle exagerado de hábitos;
• liderança autoritária;
• falta de feedbacks.

Caso veja algum desses na sua empresa, fique atento. É hora de realizar mudanças substanciais para garantir a produtividade da equipe. Claro que cada gestor ou companhia tem um estilo de liderança, mas ter noção dos métodos, bem como dos erros cometidos, vai impulsionar o seu negócio.

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Conheça 7 motivos para evitar o micromanagement no seu time

1. Pode prejudicar um ou vários membros da equipe

O microgerenciamento afeta diretamente as pessoas que trabalham na empresa. Esse comportamento de críticas constantes e constrangimento acaba minando a confiança dos colaboradores. Como resultado, podem ocorrer desde falta de vontade de produzir e inovar até receio de ir trabalhar e doenças psicológicas. Afinal, o ambiente de trabalho é uma grande parte da vida e precisa ser o mais seguro possível.

2. Aumenta o índice de turnover

Quando a relação profissional se desgasta, o funcionário tende a procurar um lugar em que ele possa melhorar sua qualidade de vida e se sentir valorizado. O turnover, que mede a quantidade de colaboradores que deixaram a companhia, irá crescer e gerar mais despesas. Isso porque envolve gastos com contratação, treinamentos e rescisões, além de perder capital intelectual.

3. Diminui a produtividade

A desmotivação vai ficar perceptível nas entregas, o que pode acarretar atrasos e menos qualidade. E, como consequência, queda nos lucros da companhia e até a possibilidade de perder clientes.

4. Afeta a vida pessoal dos colaboradores

Como o trabalho tem grande importância na rotina, o que ocorre nele consegue impactar outras áreas da vida. Assim, o estresse, muitas vezes, é levado para casa. A falta de paciência e a inquietação são reflexos de assuntos mal resolvidos. O “perfeccionismo” é levado para casa e pode impactar as relações e a saúde.

5. Instala um clima de receio constante

A influência que o micromanagement tem na autoconfiança é grande. Em um ambiente microgerenciado, o medo tende a surgir. Seja de perder o emprego, de errar, de não conseguir. O ambiente corporativo se torna um espaço de desmotivação, desconfiança e falta de segurança, gerando mais horas trabalhadas e insatisfação.

6. Gera retrabalho

Para atender às exigências do microgerente, os projetos são feitos, refeitos, alterados e substituídos diversas vezes. Inclusive, mudanças que nem eram necessárias. Dessa forma, os funcionários vão à exaustão, aumenta a possibilidade de perda de prazos e faz-se um mau uso do tempo.

7. Mina a sinergia entre cada participante da equipe

Para produzir um trabalho de excelência, todos precisam estar envolvidos e comprometidos com o projeto. Se essa sinergia deixa de existir por motivos por atitudes sufocantes e desmotivadoras, a criatividade é reprimida e a convivência se torna cada vez mais difícil.

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Lembre-se: esteja sempre aberto a feedbacks e invista no seu time. Faça treinamentos constantes e ações de integração. Afinal, você os contratou, então deve acreditar em seu potencial! Fique atento às características do micromanagement e procure sempre evitá-lo. Ainda, confira o artigo Os 5 benefícios das soluções em nuvem para o setor de RH. Aproveite.