A troca constante de colaboradores é um grande problema para qualquer negócio. Dependendo da frequência, é um alerta para a necessidade de mudanças corporativas. Portanto, elaborar estratégias com foco em como diminuir o turnover ― a taxa de rotatividade ― é essencial para manter o quadro e os lucros estáveis.

Ficar de olho nessa métrica é um desafio das organizações e, principalmente, do RH. Afinal, tem impacto direto na produtividade de quem fica e, por consequência, afeta os resultados da empresa. É notado que empresas com alto turnover percebem uma desmotivação do time como um todo, o que reflete também de modo ruim na imagem da empresa.

Mas não se desespere, existe um percentual aceitável de rotatividade ao mês e não podemos deixar de lado que esse número também é impactado pela área de atuação de cada negócio, sazonalidade e o quanto as variações no mercado podem influenciar. Entender a realidade do negócio é fundamental antes de sair aplicando e comparando as taxas de turnover e acabar arrancando os fios de cabelo.

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Confira 6 dicas de como diminuir o turnover

Para começar, você sabia que salário não é na maioria das vezes o grande motivador para a troca de emprego? A falta de reconhecimento, trabalho exaustivo e estressante, baixa qualidade de vida, incompatibilidade com a cultura da empresa, salários que permanecem por muito tempo sem reajuste e promessas de reconhecimento que não se concretizam podem pesar muito mais do que o dinheiro. Vamos começar a repensar alguns processos?

1. Coloque uma descrição de vaga realista

Partindo do princípio de tudo, o recrutamento. Existem inúmeros casos de profissionais contratados para uma função, mas, na hora, são desviados desse trabalho. O que ocorre aqui é que, nesses casos, a empresa não foi honesta quanto à realidade do cargo. Ao se deparar com essa situação, o funcionário tende a escolher o desligamento. Se quiser evitar isso, tenha um job description bem fechado e seja sincero com os candidatos. Até porque, além de aumentar o turnover, prejudicará a imagem da sua companhia.

2. Faça o processo de onboarding do novo funcionário

Integre o novo funcionário à equipe, à cultura e a como são feitas as coisas na empresa. Esse processo não fica somente na simples apresentação, ignorar todas as etapas de integração do funcionário o torna desengajado, as etapas envolvem apresentação, orientação, supervisão, acompanhamento e treinamento. Feito da maneira correta o funcionário estará apto a assumir sua nova função de maneira confiante.

3. Invista em plano de carreira

Uma grande parte dos objetivos profissionais é poder crescer no local. Isso representa uma evolução nas habilidades e no status. Logo, os colaboradores querem oportunidades para que isso ocorra e, juntamente a isso, poder impulsionar as operações da companhia. Coloque esse ponto como prioridade e veja como será um incentivo para as equipes.

4. Dê feedbacks constantes

Não se trata de elogiar ou fazer críticas que parecem sem fundamento. Até para dar feedbacks é importante utilizar técnicas, pois esta é uma ferramenta para auxiliar no desenvolvimento do profissional. Já ouviu falar do feedback 360º? Esse é um assunto para o próximo blogpost.

5. Garanta um ambiente de trabalho saudável

Parte importante de uma cultura organizacional forte é um clima cotidiano positivo. Imagine só ter que trabalhar todos os dias em um ambiente desorganizado, hostil e desanimador. Ninguém quer isso, não é? Então, pense em ações para estimular um bom relacionamento entre as equipes, bem como da gestão com os times. Também, reforce os valores da companhia e faça todos se sentirem bem-vindos.

A seguir, saiba mais a fundo sobre o indicador em questão e a forma de chegar a seu valor. Aproveite!

6. Invista em avaliações de desempenho

Não importa como fazer, o importante é ser feito. Existem por aí inúmeras formas de fazer, sejam softwares, formulários ou planilhas. Ao elaborar perguntas que ajudam a entender a visão dos colaboradores sobre o trabalho e como uns aos outros se avaliam é possível entender problemas de comportamento ou necessidades específicas.

Não podemos esquecer que até a falta de empatia entre os colaboradores pode afetar negativamente a saúde mental do indivíduo, o que não é nada bom. Brigas, desentendimentos e competição agressiva, também podem levar a pedidos de demissão. As avaliações ajudam a estruturar feedbacks, corrigir condutas inapropriadas, valorizar o trabalho bem-feito, incentiva a honestidade, competição saudável, trabalho em equipe e direciona o colaborador.

Confira no blog: Tendências do RH para 2023: era digital, toda informação em apenas um clique.

Turnover: entenda essa métrica e saiba como calcular

O turnover, ou “renovação” em português, é o índice de saída de colaboradores de uma companhia em um espaço de tempo definido. Ou seja, é a troca constante de profissionais em diversas funções. Você sabia que os custos com reposição de funcionário podem alcançar de 20% a 30% do salário anual para aquela vaga? Consegue perceber o problema só de falar, não é mesmo? Afinal, saber sua definição correta é fundamental se o objetivo é planejar como diminuir o turnover.

É importante dizer que a rotatividade em si não é ruim. Até certo ponto, ela é saudável, visto que é necessário renovar os quadros e oxigenar a produção. Contudo, se for muito alta ou, até mesmo, muito baixa, representa uma questão a ser resolvida. Pode ser uma má administração, infraestrutura ou condições de trabalho. E os impactos não são poucos! Confira alguns exemplos:

• sobrecarga dos funcionários que ficam, pois têm que cobrir as tarefas de quem saiu;
• mais custos por conta de contratações, rescisões e treinamentos;
• problemas para a imagem da marca;
• piora do clima organizacional.

Veja como fazer o cálculo

Para que não fique abstrato, existe um cálculo para definir a taxa. Nele, é preciso ter os números de entrada e saída dos funcionários. Após isso, somam-se esses números e divide-se por dois. Por último, o número deve ser dividido pela quantidade de colaboradores. Sua fórmula se expressa da seguinte forma:

Um exemplo prático é: sua organização contratou 30 funcionários e demitiu 40 no período de um ano em um total de 300 colaboradores. Assim, a conta será da seguinte forma:

30 + 40 = 70

70/2 = 35

35/300 = 0,11

0,11 * 100 = 11%

Agora ficou claro tanto o conceito quanto a forma de chegar ao número exato, correto? Com isso em mente, será simples pensar em como diminuir o turnover.

Mas qual é o número ideal?

Uma porcentagem aceitável está em torno dos 10%, número próximo significa que a empresa consegue lidar bem com índices que variam próximo a esse. Isso significa que para a empresa ser considerada saudável, este índice ficaria perto de 1% ao mês. Porém, como já dissemos no início, é preciso avaliar o contexto do negócio que a empresa é inserida e comparar as taxas de acordo com seu próprio histórico.

E como a CERTPONTO pode ajudar a diminuir o turnover?

Não podemos deixar de mencionar que com o avanço tecnológico, não faz mais sentido as empresas que ainda trabalham com números baseados em processos manuais. As tecnologias ajudam a facilitar os processos que geram desgastes, eliminam tarefas estressantes e repetitivas, aumentam a transparência e representam uma mudança cultural positiva e colocam todos na mesma página. A plataforma da CERTPONTO, poderá auxiliar nesses aspectos e diversos outros. Agende uma conversa com nossos consultores e continue por dentro de como diminuir o turnover e outras dicas de RH e gestão em nosso blog.